terça-feira, 11 de setembro de 2012

Tiraram o tapete... e o chão era duro demais.

Difícil, arredar o pé, quando a estrada que você trilhava era a mais iluminada...
Uma vez me disseram, você acredita nos humanos? Eu acreditara.
Até crescer.
Quando criança brincar de roda, de pique esconde, molhar na água do riu, subir na árvore eram tarefas complicadas, mas sempre tínhamos uns aos outros. Quando a roda se abria todo mundo parava, quando as pessoas se escondiam, alguém os achava, e o riu, por mais forte que fosse não era capaz de derrubar uma corrente humana.
Fui crescendo, e com a malícia da vida, vivenciei coisas extremamente absurdas. Parei de acreditar nos humanos, parei de filosofar a beleza da vida.
Um simples detalhe, não faz diferença mais.
Um abraço não é mais verdadeiro, um sorriso não contem mais felicidade.
As pessoas aprenderam a passar uma em cima da outra, a abandonar quem saísse da roda, a parar de procurar quando alguém desaparecia, aprenderam a desfazer as correntes, e por si, aprenderam a ser sós.
Hoje, precisamos discutir pra ser ouvido.
O carro, a casa, virou o sobrenome. E palavra meu bem... Ninguém mais sabe o que é.
Falo com tristeza, de quem cada vez mais, sabe que nasceu no século errado.
Que humanidade, é essa?
Eu,
Indignada, magoada e infeliz.

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